23 de abril de 2007

eu continuo aqui...

Depois de um longo e tenebroso inverno, continuo aqui.
O mestrado consome uma boa parte do meu tempo, ainda assim posso organizar-me melhor e produzir mais naquilo que me dá prazer.
Esse é o parâmetro importante! (Hedonista só por cinco minutos)
Algumas coisas realmente nos fogem ao controle... que bom!
É verdade que num primeiro momento a frustração se impõe, mas é realmente libertador poder estar impotente diante de algumas situações.
Hoje constatei pela enésima vez a minha falta de registro, de memória...
Uma amiga lembrou-se de uma canção minha e eu simplesmente custei alguns segundos para me lembrar, depois lembrei algo dos primeiros versos e só! Agora vou pesquisar o meu próprio acervo para tentar encontra a tal canção. Desejo-me sorte!
Ainda é difícil lidar com as interrupções... sucumbir à raiva, por outro lado, seria vergonhoso!
O dia do índio me impôs Gonçalves Dias
"... tu choraste diante da morte?
diante de estranhos choraste?"
Perdão pela imprecisão da citação, mas é fácil localizar esse canto...
necessito dessa travessura anti normativa, anti-método.
Continuo aqui com meu trabalho e meus amigos.
O meu amor está chegando, posso sentir. E, no entanto as horas, os dias, as refeições, a higiene, o dinheiro, as imagens sucessivas alinhadas aos sons e texto e música e muito espaço para preencher(ai)

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